Mãe e filho são pegos furtando 18 peças de picanha em supermercado e justificam: 'Para pagar aluguel'


Um retrato dos dias atuais, do sofrimento do povo brasileiro, foi registrado pela Polícia Militar, na cidade de Poços de Caldas, no Sul de Minas. Uma mulher, de 36 anos, e seu filho, de 14, foram presos depois de furtar um supermercado. O objetivo, segundo a mulher, era vender o produto do furto e conseguir dinheiro para alugar uma casa para ela e o filho, e também ter o que comer.


São cenas comuns, nos dias atuais, em especial depois do início da pandemia da COVID-19, com pessoas dormindo ao relento, pedintes nas ruas passando fome, desempregados. Tudo isso leva ao desespero, muito em função do momento atual do Brasil, que vive uma crise econômica sem precedentes, registrando um número de desempregados jamais visto.


A Polícia Militar foi chamada pelo vigilante de um supermercado, que relatava que uma mulher e um menor foram pegos furtando o estabelecimento onde trabalhava.



Segundo esse vigilante, da sala de controle do supermercado foi possível observar que a mulher e o adolescente, que depois soube-se que eram mãe e filho, haviam pegado peças de carne, que eram colocadas numa bolsa cinza, e que, para não chamar a atenção, depois do furto, se dividiram, indo cada um para um lado.


Mãe e filho não passaram pelos caixas e, quando chegaram ao estacionamento, foram surpreendidos por outros seguranças, que tinham sido alertados pelo setor de monitoramento. Eles foram encaminhados a um espaço reservado do supermercado, para aguardar a chegada da PM.


Na chegada dos policiais, chorando muito, a mulher contou que ela e o filho tinham ido ao supermercado com o objetivo de furtar produtos que pudessem ser vendidos posteriormente, e, com esse dinheiro, pudessem pagar o aluguel de uma casa para eles morarem. Ela está desempregada. No total, foram furtadas 18 peças de picanha e uma lata de leite instantâneo. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Polícia. 


Desemprego


Segundo levantamento, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 14,5% este ano, ultrapassando a de países como Colômbia, Peru e Sérvia, e caminhando na contramão da taxa média global. O país está hoje no 14º lugar entre os países com maior taxa de desemprego. 


Jornal Estado de Minas 

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