Jovem denuncia ter sido abusada sexualmente por porteiro de prédio onde mora, na PB


Uma jovem de 27 anos denunciou ter sido estuprada por um dos porteiros do prédio onde mora no bairro Tambaú, na orla de João Pessoa. O crime teria acontecido na madrugada do dia 10 de janeiro, quando a vítima havia ingerido bebida alcoólica e estava em situação de vulnerabilidade.


A movimentação foi flagrada pelas câmeras do circuito de segurança do prédio. Após o caso, a mulher registrou um Boletim de Ocorrência junto à Delegacia da Mulher da Zona Norte, e o caso está sendo investigado pela delegada Luísa Nascimento.


Conforme o relato da jovem à polícia, ela chegou ao prédio visivelmente bêbada, com dificuldades de locomoção e se apoiou em uma cadeira no hall do residencial. Depois, pediu ajuda ao porteiro para ir ao banheiro. Ele a levou até o banheiro do hall, onde a vítima passou cerca de 20 minutos. Até então, de acordo com ela, o porteiro só a tocou para ajudá-la a se locomover.


Em seguida, o funcionário levou a vítima até o elevador. A jovem relata que viu que estava no andar de número zero, sendo que ela reside no 11º. Ela disse que comunicou ao porteiro, tentou resistir e permanecer no local, mas mesmo assim foi levada até um quarto que é destinado para repouso para colaboradores, onde o crime teria acontecido.


Em depoimento à polícia, a vítima explicou que sabia que estava sendo abusada sexualmente, mas que não possuía capacidade física para reagir ao abuso, devido à quantidade de bebida que havia ingerido.


A delegada Luísa Nascimento, responsável pelo caso, disse à CBN Paraíba que o suspeito de cometer o crime foi convocado para um interrogatório e vai prestar depoimento na próxima quarta-feira (17).


Ainda conforme a delegada, as imagens do circuito de segurança mostram um “ponto cego” que seria o local em que o quarto de repouso dos funcionários está localizado e que não havia razão para que o porteiro conduzisse a vítima até o local.


Luísa contou também que a vítima não passou por exame de corpo de delito, porque não houve penetração, mas outros tipos de abusos sexuais. No entanto, ela acredita que os vídeos vão ajudar nas investigações, retomadas nesta quarta-feira, após as férias da delegada.


Se o crime for confirmado, o suspeito pode ser autuado por estupro de vulnerável, já que a vítima não tinha condições de reagir. No entanto, a polícia ainda precisa concluir a apuração dos fatos e ouvir todos os envolvidos na ação.


Ao G1, a proprietária do apartamento em que a jovem mora disse que o condomínio adotou as medidas adequadas para tratar o caso durante uma reunião que aconteceu na terça-feira (9). Ela também informou que o síndico do prédio deu o prazo de até 48 horas para que a jovem deixe o local, mas não pela suspeita de estupro, mas porque ela teria causado transtornos aos demais moradores em outras situações.


O G1 não conseguiu contato com o síndico do prédio.


G1 PB 

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