Eles torturaram a criança até a morte, diz delegado sobre mãe e padrasto apontados por morte de menino de 2 anos em Campina Grande


A mãe e o padrasto do menino de 2 anos, morto após agressões físicas, no bairro do Pedregal, no município de Campina Grande, no Agreste paraibano, foram enquadrados no crime de homicídio qualificado. De acordo com o delegado de Crimes contra a Pessoa, Francisco de Assis, “eles [os dois] torturaram a criança até a morte”. Além disso, informou que outra de 4 anos também sofria agressões do casal.


“Isso foi comprovado por laudos que foram feitos, o cadavérico. Fazia muito tempo que vinham agredindo a criança”, disse ao ClickPB, o delegado Francisco de Assis. Ele destacou que ainda uma menina de 4 anos, filha de Joana D'Arc (mãe do menino de 2 anos) também foi alvo das agressões. “Foi feito exames e constatou múltiplas lesões pelo corpo”, frisou.


Caso sejam condenados, o casal pode pegar de 6 a 20 anos de cadeia. Os dois permanecem na cadeia da Central de Polícia Civil, de Campina Grande, aguardando audiência de custódio. Eles devem ser levados para os presídios da cidade. 


O caso aconteceu, na manhã de ontem (30). O menino de 2 anos foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga, em Campina Grande, mas de acordo informações, já chegou morto. Por conta dos hematomas, o caso chamou a atenção da equipe médica do local que acionou a polícia. O padrasto era suspeito de ter batido na criança. 


A mãe, que estava com a criança foi levada para a delegacia, mas os policiais constataram que ela estava sob efeitos de drogas e tiveram que esperar até voltasse ao seu estado normal. A Polícia Militar fez diligências e conseguiu prender o padrasto. Os dois estão presos pelo homicídio do menino. 


ClickPB

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